Resumo: |
Diante da multiplicidade de formas em que os mercados podem estar organizados, este artigo tem por objetivo apresentar de forma sistematizada diferentes abordagens utilizadas para compreender as dinâmicas e o funcionamento dos mercados agropecuários, reconhecendo as contribuições das distintas escolas, como também algumas de suas fragilidades. Assim, foram selecionadas escolas e abordagens que pudessem ser interessantes para estudo mais específico de mercados pecuários no Sul do Brasil, de modo que fossem perspectivas que levassem em consideração aspectos sociais e econômicos. As constatações apresentadas nos põem diante da evidência de que aspectos econômicos, sociais e culturais compõem os elementos que orientam as trocas, e que distintas abordagens podem apontar para maneiras diferenciadas de entendê-las. Em síntese, essa revisão permitiu optar pelo uso da Teoria das Convenções, mostrando-se apropriada a considerar a diversidade de formas de mercados, não apenas entre organizações, mas dentro de uma organização. Assim, as convenções representam a convergência por trás da ação nos mercados, assinalando que há princípios e valorações comuns entre os atores, constituídos por referências em comum que norteiam essas interpretações.
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